terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Spasso Rumi...
Isso não é imaginação; é a alma de todas as verdades e não se pode dizer que é imaginação.
O mundo está fundado na imaginação.
Tu pensas que este mundo é real porque o vês e o tocas, chamas todas as realidades profundas (mani), às quais este mundo está subordinado, de imaginação.
É o contrário (que é correto). A imaginação é este mundo e a realidade pode criar cem mundos parecidos, que apodrecem, deterioram-se e se destroem; ela pode ainda criar um mundo melhor que não envelhece, que está longe de ser novo ou velho; tem a qualidade de ser velho ou novo o que decorre disso.
Aquele que criou essas duas coisas está distante e acima delas.
[O Rei do Amor oferece dois mil raios de luz a cada momento. D'Ele não desejo ver outra coisa senão Sua Beleza.]
Um arquiteto projeta em seu pensamento uma casa e cria imagens: ele imagina seu comprimento, sua largura, o piso, o pátio. Essas imagens não são a imaginação: a realidade sai dessa imaginação e depende dela.
O homem que não é arquiteto e que elabora formas e imagens em pensamento, usa a imaginação; normalmente, as pessoas dizem a esse homem que não é arquiteto e não conhece esta arte: "Estás imaginando coisas".
Se esse conhecimento pudesse ser obtido simplesmente pelo que dizem outros homens, não seria necessário entregar-se a tanto trabalho e esforço, e ninguém se sacrificaria tanto nessa busca.
Alguém vai à beira do mar e só vê água salgada, tubarões e peixes.
Ele diz: "onde está essa pérola de que falam?
Talvez não haja pérola alguma". Como seria possível obter a pérola simplesmente olhando o mar?
Mesmo que tivesse de esvaziar o mar cem mil vezes com uma taça, a pérola jamais seria encontrada.
É preciso um mergulhador para encontrá-la."
"Procurai não dizer que entendestes...
A compreensão reside em não compreender... Para ti, essa compreensão é um obstáculo.
É preciso escapar dela. Para alcançar o sentido profundo (mani) dissimulado "sob o véu das palavras", somente disponibilidade, ou receptividade não bastam: é necessário um esforço, uma atitude, primeiro passo que faz daquele que questiona - ou se questiona - UM PEREGRINO NO CAMINHO...
A UTILIDADE DA PALAVRA SERÁ PORTANTO A DE FAZER-TE PROCURAR E A DE INICIAR-TE... o que não quer dizer que a coisa que se busca seja obtida pela palavra: se fosse assim, não terias que fazer tanto esforço...
A palavra é como algo que vês mover-se de longe: vais à sua procura para vê-la, mas não é por causa de seu movimento que a vês.
A palavra do homem, sob seu aspecto oculto, é algo como: ela te faz buscar o sentido, embora na realidade não o vejas".
Rumi. Século XIII ♥
Spasso Kalil Gibran...
devo aceitar também trovões e relâmpagos.
Todo relacionamento humano
é dividido em estações
de pensamentos, sentimentos e comportamento.
E quem pode dizer:
“Esta estação é boa
e aquela outra é má”?
Todas as estações
são naturais à vida.
Às vezes quando as almas são pequenas
e, mais que tudo, são pequenas as coisas,
devemos deixá-las ficar
em seus momentos escuros
para que venham à luz
quando for sua estação.
Mas deixá-las entregues a si mesmas
deve ser um gesto de amor.
Tentar mudar a outra pessoa
é arrogância.
Todos mudamos a nós mesmos
ao aproximarmo-nos de alguém
em quem vislumbramos
aquilo que gostaríamos de ser.
Todo ser humano procura
alguém que o ajude a buscar
seu melhor “eu”,
a compreender seu “eu” oculto,
alguém que nele creia
e dele exija seu melhor.
Spasso Trigueirinho - Transforme-se...
“Informação e conhecimento não são a mesma
coisa. Uma informação sobre os fatos da vida espiritual, por exemplo, só
nos leva ao conhecimento desses fatos quando há em nós intenção de
nos transformar, receptividade e coragem para o novo e fé para aceitar
como verdadeira uma informação ainda não comprovada.
O saber intelectual restringe-se ao nível da informação, não é conhecimento real. De nada serve se não é posto em prática. A vivência assimilada é o verdadeiro conhecimento. Esse conhecimento advém daquilo que, embora não nos lembremos, pusemos em prática nas vidas anteriores e passou a fazer parte de nossa natureza.
O conhecimento não é adquirido em escolas; é fruto da aceitação dos fatos da vida, vem de aprendermos com eles e de nos transformarmos com base nas lições que trazem.
Existem muitos planos de consciência: o físico, o emocional, o mental, o intuitivo, o espiritual, o monádico, o divino e o cósmico. Cada um deles é composto de subníveis e tem suas próprias leis. O que é verdade num nível ou subnível não o é necessariamente em outro. Cada plano tem a sua verdade. Por isso ninguém pode descobrir a verdade completa; ela é desvelada gradualmente, já que, por sermos todos regidos por uma lei evolutiva, há sempre um plano além daquele em que nos achamos, e nesse plano superior há uma verdade mais abrangente.
Por isso, toda profecia é relativa. Há estudiosos que prevêem, por exemplo, a data de um fato importante. Sua previsão é verdadeira no nível em que captaram aquela conjuntura, mas não no nível acima; e, quando este último predomina, o fato pode não se dar como foi previsto.
É impossível fixar uma data para as maiores mudanças físicas que a Terra deve sofrer neste período. Mas algumas já estão acontecendo, e podemos perceber seus sinais: a poluição ambiental, o derretimento das calotas polares, as várias alterações climáticas. E, embora todos saibam disso, raros são os que mudam sua forma de vida.
A maioria recebe a informação e não se transforma, mesmo admitindo a própria co-responsabilidade em fatos desequilibrados e negativos.
Por isso o mais urgente para a humanidade não é conhecer profecias, mas sair do plano em que está e ficar diante de outras leis, as mesmas que estão transformando a Terra. Já não devemos buscar informações por curiosidade. Devemos usar de maneira positiva e dinâmica a energia de transformação hoje presente no planeta e ser receptivos ao desconhecido, e assim podemos ter inusitadas experiências.
Esse é o caso dos que percebem os mundos intraterrenos, onde civilizações mais avançadas que a nossa se desenvolvem em planos suprafísicos. Para ingressar nesses estados de consciência, ou mundos, não há nenhuma entrada física, pois estão num plano diferente. Algumas pessoas simplesmente adormecem e, durante o sono, deixam o corpo material e atingem um plano de existência mais sutil. Ao fazê-lo, encontram-se nos mundos intraterrenos. Ali aprendem várias coisas que precisam e depois despertam, retornam. Em poucos minutos “de sono”, é como se tivessem vivido séculos, tanto aprendem.
Essas experiências se dão sob leis diferentes das materiais e podem atuar sobre nós se nos permitimos transformar, se mudamos de plano de consciência.”
♥ Trigueirinho
O saber intelectual restringe-se ao nível da informação, não é conhecimento real. De nada serve se não é posto em prática. A vivência assimilada é o verdadeiro conhecimento. Esse conhecimento advém daquilo que, embora não nos lembremos, pusemos em prática nas vidas anteriores e passou a fazer parte de nossa natureza.
O conhecimento não é adquirido em escolas; é fruto da aceitação dos fatos da vida, vem de aprendermos com eles e de nos transformarmos com base nas lições que trazem.
Existem muitos planos de consciência: o físico, o emocional, o mental, o intuitivo, o espiritual, o monádico, o divino e o cósmico. Cada um deles é composto de subníveis e tem suas próprias leis. O que é verdade num nível ou subnível não o é necessariamente em outro. Cada plano tem a sua verdade. Por isso ninguém pode descobrir a verdade completa; ela é desvelada gradualmente, já que, por sermos todos regidos por uma lei evolutiva, há sempre um plano além daquele em que nos achamos, e nesse plano superior há uma verdade mais abrangente.
Por isso, toda profecia é relativa. Há estudiosos que prevêem, por exemplo, a data de um fato importante. Sua previsão é verdadeira no nível em que captaram aquela conjuntura, mas não no nível acima; e, quando este último predomina, o fato pode não se dar como foi previsto.
É impossível fixar uma data para as maiores mudanças físicas que a Terra deve sofrer neste período. Mas algumas já estão acontecendo, e podemos perceber seus sinais: a poluição ambiental, o derretimento das calotas polares, as várias alterações climáticas. E, embora todos saibam disso, raros são os que mudam sua forma de vida.
A maioria recebe a informação e não se transforma, mesmo admitindo a própria co-responsabilidade em fatos desequilibrados e negativos.
Por isso o mais urgente para a humanidade não é conhecer profecias, mas sair do plano em que está e ficar diante de outras leis, as mesmas que estão transformando a Terra. Já não devemos buscar informações por curiosidade. Devemos usar de maneira positiva e dinâmica a energia de transformação hoje presente no planeta e ser receptivos ao desconhecido, e assim podemos ter inusitadas experiências.
Esse é o caso dos que percebem os mundos intraterrenos, onde civilizações mais avançadas que a nossa se desenvolvem em planos suprafísicos. Para ingressar nesses estados de consciência, ou mundos, não há nenhuma entrada física, pois estão num plano diferente. Algumas pessoas simplesmente adormecem e, durante o sono, deixam o corpo material e atingem um plano de existência mais sutil. Ao fazê-lo, encontram-se nos mundos intraterrenos. Ali aprendem várias coisas que precisam e depois despertam, retornam. Em poucos minutos “de sono”, é como se tivessem vivido séculos, tanto aprendem.
Essas experiências se dão sob leis diferentes das materiais e podem atuar sobre nós se nos permitimos transformar, se mudamos de plano de consciência.”
♥ Trigueirinho
Assinar:
Postagens (Atom)