Das escápulas surgem as asas... metamorfoseadas ao longo de
muitas vivências...
onde se percebeu em casulo, insegura e com medo de
alçar-se...
Mas a própria vida lhe arremessa, estimula, ensina...
O colorido, o silêncio, a tranquilidade, o aproveitamento do vento em vôo,
Mas a própria vida lhe arremessa, estimula, ensina...
O colorido, o silêncio, a tranquilidade, o aproveitamento do vento em vôo,
o
corpo que naturalmente sabe... responde e ondula...
O rosto que se faz sereno, sem excessos mas atento...
O olhar que busca os que percebem, e interessante como muda diante de alguns e sem palavras,
O rosto que se faz sereno, sem excessos mas atento...
O olhar que busca os que percebem, e interessante como muda diante de alguns e sem palavras,
no aconchego dos próprios braços, na medida adequada,
sem forçar,
mas transmitindo a experiência única da luz...
as asa se fecham ao redor
permitindo a sensação da proteção...
Regressão imediata...
Regressão imediata...
Olha! ...
Parece que delas se solta um pó de brilho suave onde se pode lambuzar
a alma e sorrir...
E a voz!...
Quase inaudível mas inteiramente presente,
passando por vibrações que parecem próximas ao que se ouve quando se pensa ou,
melhor ainda, quando se sente...
Impossível não tocar...
Impossível não tocar...
e a mão se ergue e o toque é de uma suavidade
compatível à experiência vivida.
Parece mágico, parece mãe!...
Quando o feminino deseja e ama... a experiência transcende...
O ar é calmo e cheio, cada murmúrio ocupa todos os espaços,
Quando o feminino deseja e ama... a experiência transcende...
O ar é calmo e cheio, cada murmúrio ocupa todos os espaços,
o mundo continua
mas se concentra naquele momento, naquele lugar, naqueles...
Os sensores se fazem à superfície da pele,
cada pedacinho do corpo é permeável
e completamente exposto,
o roçar já é o suficiente - coisas das asas - e
penetra o corpo sem ansiedade,
sem preconceitos, atingindo o todo e o tudo...
Controle... Impossível!
A amplitude é traduzida no próprio gesto, o farfalhar é bem vindo quando necessário,
A amplitude é traduzida no próprio gesto, o farfalhar é bem vindo quando necessário,
o que se almeja é a cumplicidade, o admirável e o eterno...
De concentrado que estava... se expande... e atinge a casa,
De concentrado que estava... se expande... e atinge a casa,
as casas, os céus e
todos que por pura ventura se encontrem no caminho
e possam ouvir ou sentir o
arrulhar das asas...
Ao explodir, desfaz-se em estrelas...
Parece mágico, parece mulher
Ao explodir, desfaz-se em estrelas...
Parece mágico, parece mulher
À mulher é dada a chance do feminino, ao homem é dada a chance do feminino...
A experiência de possuir asas de borboletas não distingue sexo...
Pelo contrário, une sensores e nos leva ao gozo...
É pleno, inebriante, extasiante, não termina e sempre se quer mais...
A
experiência é de liberdade... encontramos e queremos partilhar a descoberta...
Afinal, no lugar do corpo onde lemos as responsabilidades assumidas por culpa...
Afinal, no lugar do corpo onde lemos as responsabilidades assumidas por culpa...
é aonde as asas se fazem... e estão lá, à disposição dos que desejam
voar...
e mais que voar, experimentar em pleno vôo o encontro e a troca...
e
mais que tudo, livres...
O alívio é refrescante como chá de hortelã ou bala de menta...!
Sinta na boca o desejo de experimentar...
Salive!
Seja borboleta e se permita o frescor do toque com as próprias asas...
O alívio é refrescante como chá de hortelã ou bala de menta...!
Sinta na boca o desejo de experimentar...
Salive!
Seja borboleta e se permita o frescor do toque com as próprias asas...
que
estimula os velos e movimenta o infinito...
Peço licença ao meu Pai Mãe Universal e invoco a Presença...
Eu Sou Andréa Luisa e me disponho a essa magia do feminino e da liberdade borboletamente....
Peço licença ao meu Pai Mãe Universal e invoco a Presença...
Eu Sou Andréa Luisa e me disponho a essa magia do feminino e da liberdade borboletamente....
Texto: Rizza Castro D'Ávila / Leitura Corporal
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