Desenvolvida a partir das desordens energéticas que acometem os Corpos Sutis, principalmente o Corpo Astral ou Emocional.
Se expressa no Corpo Físico com o objetivo de denunciar, de forma clara e definitiva, os excessos de discordância entre Pessoa e Personalidade.
A Pessoa vibra: emoções, sentimentos, desejos, necessidades de satisfação e realização,
objetivação das trajetórias de vida;
A Personalidade vibra: interpretação dos impulsos internos, configuração das formas de expressão e de realização da ação, estimulação do uso da racionalidade e do controle sobre os movimentos impulsionados pela Pessoa, estruturação e evolução da performance adotada pelo indivíduo.
A dor é a vibração ou manifestação que caracteriza o desejo de "vida" e de expressividade da Pessoa.
Informa que os impulsos em movimento, necessários ao desenvolvimento e aprendizado do EU, não encontram formas adequadas de reconhecimento, fluência, expressão ou complementação no mundo externo, em função de limites exacerbados impostos pela Personalidade ou pelas condiçoes ambientais.
A dor tem a função de conscientizar e estimular relações mais próximas e mais coerentes entre o indivíduo e ele mesmo.
A dor nao deve ser considerada como indício ou como causa de fragilização.
Ela resulta das fragilizações emocionais e dos estados crônicos e evolutivos de fragmentação da identidade/individualidade
e se faz necessária, quando outros sinais ou mecanismos de alerta nao atingem níveis satisfatórios de conscientização e de participação do indivíduo, no que se refere aos processos de autoconhecimento e de individuação.
Em função dos incômodos que causa, a dor é , dentro da nossa humanidade, o mecanismo que mais seguramente atrai o indivíduo para ele mesmo, incentiva o sentir e o entender, e cria os movimentos reais de busca da cura e da harmonização interna.
Daí a justificativa para que ocorra com certa frequência.
É importante enfatizar que a dor é parte do processo de cura.
O sintoma é ativado, porque Pessoa e Personalidade se interagem e necessitam se equilibrar.
Para que a dor alcance seus objetivos, deve-se evitar a supressão imediata.
Ela necessita ser aceita, percebida na sua totalidade, trabalhada a nível da consciência (busca das prováveis causas emocionais) e ter seus impulsos transmutados e transformados em alguma forma de ação ou expressão que movimente os impulsos estagnados.
A consciência e ativação do fluxo energético, se adequados à necessidade primária, reorganizam a energia da estrutura que gera a sintomatologia dolorosa, e a harmonização conquistada torna desnecessária a continuidade ou agravamento da dor.
O nao aproveitamento da manifestação estimula o encapsulamento dos impulsos e favorece as possibilidades de recidivas da dor na sua forma inicial, agravada ou substituída por formas múltiplas de sintomas e/ou distúrbios energético e emocionalmente relacionados ao conflito e à inibição de origem.
Cada tipo de dor evidencia uma qualidade ou intensidade de conflito. A identificação, desenvolvida através da aceitação do sintoma, favorece a leitura, compreensão e resolução do distúrbio - dor acolhida e respeitada nao dói por muito tempo.
A DOR QUE SINTO... É A DOR DE DEIXAR IR EMBORA O QUE NÃO TEM MAIS SENTIDO PARA MIM...
Leitura Corporal by J.C. e Nereida Fontes.
Andréa L. Bosco Freire
Psicoterapeuta Leitura Corporal CRT 43.763
Instrutora de Yoga / Tanta e Ananda Marga
Comunicação Social RP
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